🧵 Tudo começa com o aço bruto
O arame de aço carbono começa sua vida na siderurgica, onde o ferro é fundido com carbono e outros elementos para formar diferentes ligas — como o ATC (aço de alto carbono), BTC (baixo carbono) ou MTC (médio carbono).
Esse aço líquido (por volta de 1500°C) é solidificado em lingotes (barras de seção quadrada ou redonda), que passam por uma laminação a quente até se tornarem o fio-máquina — um fio com diâmetro de Ø5,50mm ou mais, enrolado em grandes bobinas (1 a 2 ton). A partir daí, ele está pronto para entrar na trefila, onde será ajustado em dimensões (bitolas) e propriedades mecânicas (aqui na ELLFAS , a menor Bitola produzida é Ø1,50mm)
🔍 Fio Curto #1 – A trefilação define a aplicação
Na trefilação, o fio-máquina passa por matrizes (fieiras) que reduzem seu diâmetro por estiramento e modificam suas propriedades mecânicas: pode deixá-lo mais duro, mais preciso ou mais resistente.
O tipo de aço e a condição do arame vão variar de acordo com o uso:
- Molas? ATC, padrão industrial ou conforme norma (aqui no Brasil, a mais adotada é a EN 10270-1);
- Arruelas? MTC;
- Carrinhos de supermercados? BTC.
💬 Fio Curto #2 – Cada arame conta uma história
O mesmo fio pode seguir caminhos bem diferentes: pode virar um parafuso estrutural, um clipe de mola, uma peça usinada ou um pino de bicicleta. E tudo começa com a escolha certa da liga, da condição mecânica e do tipo de entrega — seja em estocador, rolo, barra ou carretel.
Conhecer esse processo é chave para comprar melhor e vender com mais técnica.
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